Isto não é uma palavra.
E também não é a Palavra.
No princípio o Poeta estava de mãos vazias.
Havia muita gente e vozes e cidades e oceanos ao seu redor.
Um dia falou. E ao dizer o mundo nasceu como único deus do poema.
Disse-se como homem e construtor de pontes.
No dia em que encontrar a sua Voz, começará a ser o que sempre foi.
O Poeta será o Poema.
Feliz Natal para todos os que se deixam tentar pelas muitas vozes do mundo, que nada mais são que ecos de uma única Voz, o Ser, que espera no escuro, num silêncio de veludo.
1 comentário:
gostei...
este blog tem qualidade e bom gosto!
Adicionei-te aos links do poetry café, peço desculpa pelo atraso.
votos de um 2008 cheio de coisas boas
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